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Saiba como escolher a melhor refeição pós-treino

Pesquisadores americanos descobriram que o momento em que você decide o que comer pode ser tão relevante quanto escolher o que comer

Por Redação
1 fev 2019, 17h33

Geralmente depois do treino uma das questões mais importante a ser resolvida – especialmente para quem está tentando perder peso – é “o que comer?”. Nesse momento, alguns optam por alimentos menos calóricos e outros por refeições capazes de repor a energia gasta durante o exercício.

Agora, pesquisadores americanos descobriram que o momento em que você decide o que comer pode ser tão relevante quanto o que você comer. O estudo, publicado na revista científica Nutrients, revelou que aqueles que definem a alimentação pós-treino antes de praticar a atividade estão mais propensos a escolherem algo mais nutritivo e menos calórico.

“Se o objetivo é perder peso, então eu diria que nossas descobertas sustentam que é melhor fazer a escolha não quando você está com fome [depois do treino], mas sim antes de ir para a academia”, comentou Karsten Koehler, da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, ao Nebraska Today

A hora certa

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores recrutaram 256 participantes – na maioria homens – que foram divididos em dois grupos: o primeiro foi orientado a escolher o que comer antes do treino e o segundo fez a escolha pós-exercício. As opções disponíveis eram uma maçã, um brownie ou não comer nada.

Entre aquelas que decidiram previamente, 74% optaram pela maçã, enquanto entre os que escolheram depois a porcentagem caiu para 55%. Isso significa que quanto mais o indivíduo adia a decisão, mais propenso ele vai estar a escolher algo calórico por causa da fome.

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Uma pesquisa anterior, no entanto, mostrou que existem pessoas que passam pelo efeito oposto. Ou seja, se fazem a escolha depois do treino, tendem a escolher uma alimentação menos calórica. A causa do fenômeno é conhecida como anorexia induzida por exercícios, situação em que, após o treino, o corpo libera hormônios que suprimem o apetite, fazendo com que o indivíduo leve mais tempo para sentir fome e, consequentemente, opte por não comer depois de se exercitar. No novo estudo foi possível notar que 25% dos participantes do grupo da escolha pós-treino passou por isso.

Independente de qual seja a escolha de refeição, especialistas orientam a beber muita água e comer alguma coisa nos primeiros 30 minutos depois do treinamento para garantir que o corpo consiga se reabastecer com a energia necessária para se recuperar. Deixar de comer após a atividade física não é prejudicial, desde que aconteça em ocasiões isoladas. Caso se torne um hábito, a prática pode prejudicar a saúde e o desempenho na academia.

“Algumas pessoas vão sentir fadiga e outras podem ficar desorientadas com o baixo nível de açúcar no sangue. Acredito que muitas fraturas provocadas por esforço excessivo podem acontecer quando não há reposição adequada de energia”, explicou Jennifer Beck, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, ao site SELF.

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O que comer?

A recomendação é optar por uma combinação de proteínas e carboidratos de alta qualidade. O primeiro ajuda a reparar os músculos, enquanto o segundo te dão a energia necessária para se recuperar do cansaço. Alimentos recomendados são a famosa batata-doce, que além de ser um carboidrato de alta qualidade e baixo índice glicêmico, é rica em outros nutrientes importantes, com fibra, cálcio, magnésio, vitaminas A, C e B6. A aveia é outra boa opção para repor a energia gasta durante o exercício. Torradas, omelete vegetariano e iogurte grego, que fornecem carboidratos, proteínas e antioxidantes também são recomendados. 

Quem pratica treinos mais intensos, deve adicionar frutas (secas ou frescas). Além de comer, é necessário repor os líquidos perdidos para evitar a desidratação, que pode causar sintomas graves, incluindo desorientação e desejo de comer (nada bom para a dieta). “Nosso corpo precisa de água e outros fluidos para funcionar adequadamente, e se você ficar desidratado, alguns desses processos podem não funcionar normalmente”, explicou Jennifer Wider, especialista em saúde feminina, ao SELF

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