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Sangria e clericot são bebidas geladas e suculentas que invadem verão

Esses drinques típicos europeus feitos de vinho tinto, branco ou espumante ganham versões até com saquê

Por Monique Paoletti
Atualizado em 27 dez 2016, 20h56 - Publicado em 15 jan 2010, 19h48

Quem achou que os vinhos sairiam de cena neste calor escaldante, enganou-se. Os drinques eleitos para o verão são a sangria e o clericot, feitos basicamente deste fermentado, frutas e bastante gelo. E, apesar de parecer novidade, esses refrescos alcoólicos são figurinhas carimbadas no mundo da coquetelaria – e foram criados pelo povo que mais consome vinho no mundo: os europeus.

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A sangria é típica espanhola, feita com vinho tinto seco e também muito consumida pelos portugueses. Já o clericot é de origem francesa. Porém, alguns contam a história de que o drinque foi inventado por ingleses que moravam em Punjab, na Índia, para amenizar o calor. O fato é que, hoje, o clericot é praticamente uma bebida típica da Argentina e Uruguai – mais precisamente da cidade de Punta Del Este.

Como São Paulo tem (quase) de tudo, não podemos dizer que nossos protagonistas são a última novidade por aqui. Restaurantes como o espanhol Don Curro e o argentino Bárbaro tem essas delícias no cardápio há quase uma década – e fazem muito sucesso. “Em um sábado vendemos 30 jarras de clericot só no almoço. É quase um efeito psicológico: os clientes veem na mesa ao lado e querem também”, diz Márcia Freitas, proprietária do mediterrâneo O Pote do Rei.

Variações

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E foi só o mundo gastronômico sacar essa tendência para começar a pipocar várias releituras e toques pessoais nesses drinques “Uso uma pitadinha de Ricard (uma bebida francesa à base de anis), canela em pau, hortelã e o mínimo possível de açúcar”, diz Márcia Freitas. No italiano Zucco a parte alcoólica do clericot fica por conta do prosseco, assim como no francês Bistrô Charlô, que leva espumante rosé.

Até restaurantes de tendências completamente longínquas das mediterrâneas deram um jeitinho de incrementá-los no cardápio. No tailandês Marakuthai, por exemplo, tem opções de sangrias com saquê, como a versão com lichia, suco de tangerina e pera (R$ 40) – e até uma sangria azul, que leva saquê, carambola, Curaçao Blue e frutas (R$ 40). No japonês Nakasa a sangria também entrou no cardápio trocando o vinho pelo saquê.

E como estamos falando de bebidas, os bares não poderiam ficar de fora da onda. Dos mais arrumadinhos aos descolados a sangria e o clericot conquistaram seus lugares. No bar Praça São Lourenço e no classudo Radio Café, esta opção faz o maior sucesso entre o público exigente.

Abaixo, fizemos uma seleção de ótimos lugares para degustá-los e, se você quiser reproduzir em casa, há quatro receitas dos bons restaurantes da cidade. Se tiver dúvida de qual vinho usar, fica a dica: “Tanto para o clericot quanto para a sangria, tem de ser um vinho seco. Não pode ser muito doce por causa do açúcar, das frutas e licores e, se for usar espumante, tem de ser brut” diz Alejandra Seoane, proprietária dos argentinos Bárbaro e Che Bárbaro.

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8/15
Salão de paredes vermelhas e um ou outro quadrinho que remete ao tango não tem nada de mais. O que vale a pena ali são as carnes grelhadas à moda argentina. ( / Bárbaro)
10/15
Endereço movimentado, descende de uma casa da Vila Olímpia. Duas das melhores opções são o bife ancho em peça alta (R$ 78,00) e o fraldão de ótima textura (R$ 76,00). Preços checados em 14 de junho de 2016. ( / Che Bárbaro)

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