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O máximo de horas que você pode trabalhar, segundo a ciência

Sua carga horária anda exagerada? Veja algumas descobertas recentes da ciência sobre o número de horas trabalhadas e diversos problemas físicos e mentais

Por Claudia Gasparini, de Exame.com
Atualizado em 11 mar 2024, 10h32 - Publicado em 30 Maio 2016, 19h21

Num mundo fascinado pelo trabalho, ostentar uma carga horária exagerada pode até funcionar como símbolo de status para alguns executivos.

Porém, por mais que o excesso pareça inevitável para donos de negócios ou profissionais de certas áreas, o fato é que a duração do expediente não deveria ultrapassar certos limites razoáveis.

Em muitos casos,  o problema está na administração do tempo. Delegar tarefas, aprender a dizer “não” e nunca sair do escritório sem programar o dia seguinte, por exemplo, são algumas atitudes que ajudam a ter uma jornada mais enxuta e produtiva.

Parece uma preocupação para os fracos? O site da revista Inc. fez uma compilação de recentes descobertas da ciência sobre a relação entre número de horas trabalhadas e diversos problemas de saúde nos Estados Unidos.

A conclusão dos estudos é a de que, idealmente, o máximo de tempo que você deve trabalhar corresponde a 40 horas semanais. Exceder esse limite com frequência pode acarretar diversos problemas físicos e mentais para o profissional, além de minar a sua produtividade.

Veja alguns dos riscos destacados pela Inc. com base num estudo da escola de medicina da Universidade de Massachusetts, numa pesquisa da consultoria de recursos humanos Circadian e num relatório do U.S. Department of Health and Human Services.

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1. Pessoas que trabalham mais do que 8 horas por dia, em média, têm mais propensão ao consumo de álcool e tabaco, segundo os estudos. A duração prolongada do expediente também está associada a uma maior incidência de obesidade em homens e de depressão em mulheres.

2. Cumprir jornadas superiores a 10 horas resulta num salto de 60% na ocorrência de problemas cardiovasculares.

3. Cerca de 10% dos profissionais que trabalham de 50 a 60 horas semanais relatam ter problemas de relacionamento interpessoal. A taxa sobe para 30% quando o expediente ultrapassa 60 horas.

4. A probabilidade de se machucar é diretamente proporcional à duração das jornadas. Após a 8ª ou 9ª hora seguida de trabalho, registram-se picos no número de acidentes ocupacionais.

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5. Apenas 23% das empresas com horários normais têm índice de faltas ao trabalho acima de 9%. Já entre aquelas com grande carga de horas extras, 54% registram absenteísmo de funcionários acima desse limite.

6. Acumular mais de 11 horas extras por semana está associado a um aumento na incidência de depressão.

7. Entre profissionais de nível executivo, a produtividade cai cerca de 25% quando o expediente semanal ultrapassa 60 horas. Em indústrias, um aumento de 10% no número de horas extras corresponde a uma queda de 2,4% na produtividade.

Conteúdo publicado originalmente em Exame.com

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