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Britânico e finlandês dividem Nobel de Economia

Oliver Hart, professor de economia da Universidade Harvard, e Bengt Holmström, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, têm em comum estudo de contratos

Por Da redação
Atualizado em 10 out 2016, 17h19 - Publicado em 10 out 2016, 07h22

O britânico Oliver Hart, 68 anos, professor da Universidade Harvard, e o finlandês Bengt Holmström, de 67 anos, professor de Economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts  (MIT) – ambas instituições nos Estados Unidos – venceram nesta segunda-feira o prêmio Nobel de Economia 2016. Seus estudos tem como objeto os contratos. O prêmio foi anunciado hoje em Estocolmo, na Suécia, às 11h45 (6h45 horas, no horário de Brasília) pela Academia Real Sueca de Ciências.

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“As  muitas relações contratuais na sociedade incluem aquelas entre acionistas e altos executivos, uma companhia de seguro e proprietários de carros, ou uma autoridade pública e seus fornecedores. Como essas relações tipicamente causam conflitos de interesse, contratos precisam ser devidamente desenhados para garantir que as partes tomem decisões mutuamente benéficas”, diz o texto do Nobel.

No final da década de 1970, Holmström demonstrou como deveria ser um modelo ideal de contrato entre um dirigente, como um acionista de uma empresa, e um agente cuja ação é parcialmente não observada por ele, como o CEO dessa empresa. Na teoria do professor do MIT, o acordo deveria relacionar a remuneração do agente a informações relevantes sobre sua performance, balanceando riscos e incentivos. Em trabalhos posteriores, Holmström expandiu esse modelo para outras situações mais genéricas, como quando empregados realizam várias tarefas, mas só uma parte do desempenho é analisada pelos gestores, ou quando membros de uma equipe “pegam carona” no trabalho dos demais.

Já em meados da década seguinte, 1980, Hart explorou a teoria sobre contratos incompletos, partindo do princípio que é impossível prever num acordo todas as situações. As pesquisas do acadêmico de Harvard tentam indicar qual das partes deve ter o poder de decisão e em quais circunstâncias. A partir de suas teorias, é possível discutir questões como que tipos de empresas deveriam se fundir, a proporção ideal entre financiamento próprio e através de dívida, e se instituições públicas, como escolas ou prisões, deveriam ser privatizadas ou não.

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Além do título, os vencedores do prêmio concedido pelo Sveriges Riksbank (Banco Nacional da Suécia) em memória de Alfred Nobel dividiram 8 milhões de coroas suecas – o equivalente a 2,98 milhões de reais.

No ano passado, o prêmio foi vencido pelo  britânico Angus Deaton, de 69 anos, professor de Economia e Relações Internacionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Seus estudos têm como tema a análise do consumo, pobreza e bem-estar social

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