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Aécio afirma que apoio de Marina os transforma em “um só corpo”

Em visita ao Santuário de Aparecida, Tucano afirma que não fez concessões programáticas e que participação de Marina em sua campanha não será imposta

Por Bruna Fasano
12 out 2014, 14h01

O candidato do PSDB à presidência da república, Aécio Neves, afirmou na tarde deste domingo que o apoio de Marina Silva, candidata derrotada no primeiro turno, os transforma em “um só corpo, um só projeto em favor do Brasil e em favor dos brasileiros”.

Em visita a Brasílica de Nossa Senhora Aparecida, no interior paulista, para comemorar a festa da Padroeira do Brasil, o tucano afirmou que o apoio da ex-ministra do Meio Ambiente, oficializado neste domingo, é “essencial”. “A chegada de Marina constrói aquilo que é essencial. Constrói um novo momento de nossa candidatura, de forma definitiva”, disse. E completou afirmando que soube do apoio de Marina ontem à noite, quando os dois conversaram por telefone. “Mas não cabia a mim antecipar a decisão dela.”

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Questionado se teria feito concessões para que Marina declarasse seu apoio, o tucano negou: “Ao contrário, nosso plano de governo é absolutamente convergente. O plano de governo é uma obra em permanente construção, até porque ninguém pode ter um plano de governo pronto e amarrado para demandas que também não cessam. Houve uma convergência muito natural”.

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Na manhã deste domingo Marina anunciou seu apoio “como cidadã” a Aécio. Carta enviada pelo tucano no sábado teve papel fundamental na decisão. Marina fez questão de ressaltar que interpretou a carta não como tentativa de atrair seu apoio, mas sim como “carta-compromisso endereçada ao povo brasileiro”.

O presidenciável, no entanto, evitou responder se a ex-ministra integrará seu palanque e aparecerá em propagandas eleitorais. “Não cabe a mim solicitar absolutamente nada”, respodeu.

O tucano perdeu a missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. O compromisso, marcado para as 8h30 da manhã, seria realizado ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do senador eleito José Serra (PSDB). O tucano chegou ao fim da celebração católica, acompanhado pela esposa Letícia Weber, e participou apenas de uma entrevista coletiva.

Segundo o bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida, Darcy Nicioli, a presidente-candidata Dilma Rousseff também foi convidada para assistir a missa, mas alegou “problemas de agenda” e declinou o convite.

O tucano rebateu a crítica feita por Dilma ontem, em Contagem, Minas Gerais. Segundo a presidente, o primeiro cargo público ocupado por Aécio foi uma indicação política e por isso o partido não teria moral para criticar o aparelhamento público da máquina. Aécio foi alçado à vice-presidência da Caixa Econômica aos 25 anos, após a morte de seu avô, Tancredo Neves.

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“Nós estamos vendo uma candidata desesperada, à beira de um ataque de nervos. Os ataques que ela tenta me fazer, na verdade, estão no meu currículo. Eu ocupei todos os cargos públicos com extrema dignidade. Ocupei cargos pelo voto popular. Tenho uma trajetória muito diferente da dela, praticamente oposta. Ela construiu sua vida pública toda por indicações. Talvez a grande diferença seja que todos os cargos que ocupei, eleitos ou por indicação, eu os honrei, com dignidade, com decência. Não podemos dizer a mesma coisa dos indicados da Presidência da Republica”, afirmou, em referência ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, envolvido em sucessivos escândalos de desvio de dinheiro e preso pela Polícia Federal.

O presidenciável orou ajoelhado em frente à imagem de Nossa Senhora e fez corpo a corpo com eleitores dentro da Basílica.

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“Na casa da Mãe do Brasil, nossa Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, vim pedir as bênçãos nessa travessia que nos levará a um Brasil mais justo e solidário. Vim pedir que não prevaleça a tentativa da divisão de irmãos. Pelo contrário, queremos um país cada vez mais próximo, mais unido, com menos diferenças entre as classes sociais”, afirmou Aécio.

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