Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cumprimento com o punho é mais higiênico do que aperto de mãos

Experimento realizado por pesquisadores britânicos mostrou que o nível de transmissão de germes durante o chamado 'fist bump' chega a ser 90% menor

Por Da Redação
30 jul 2014, 13h31

O aperto de mãos não é a forma mais higiênica de cumprimentar alguém. Segundo uma nova pesquisa britânica, a transmissão de germes é muito menor quando as pessoas usam o fist bump, expressão em inglês para o cumprimento com a mão fechada.

No experimento, o professor da Universidade Aberywstwyth Dave Witworth e a aluna de doutorado Sara Mela usaram luvas contendo uma espessa camada da bactéria E. coli. Eles trocaram aperto de mãos, high fives (quando a palma da mão de uma pessoa encosta na de outra) e o cumprimento com os punhos. Depois, a dupla realizou testes para verificar em que caso a transmissão de microrganismos foi maior.

Leia também: Apenas 5% das pessoas lavam as mãos corretamente

Os especialistas concluíram que o aperto de mãos foi o cumprimento que provocou a maior transmissão da bactéria. O contágio chegou a ser 90% maior em comparação ao cumprimento com a mão fechada e 50% mais elevado do que com o high five. Ainda de acordo com a dupla, a transmissão de microrganismos é maior quanto mais forte for o aperto de mão.

Continua após a publicidade
Barack Obama cumprimenta um soldado americano com o famoso 'fist bump', durante uma visita a Camp Victory, no Iraque
Barack Obama cumprimenta um soldado americano com o famoso ‘fist bump’, durante uma visita a Camp Victory, no Iraque (VEJA)

Segundo os pesquisadores, o cumprimento com os punhos geralmente é mais rápido do que o aperto de mãos, o que reduz a transmissão de micróbios. Além disso, nesse caso, a área de contato com a mão da outra pessoa é menor, fator que também ajuda a explicar o contágio reduzido.

“As pessoas raramente pensam sobre as implicações para a saúde de apertar as mãos. Se o público em geral for encorajado a usar o fist bump, há um genuíno potencial de reduzir a propagação de doenças infecciosas”, diz Witworth. A pesquisa será publicada na edição de agosto do periódico American Journal of Infection Control.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.