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Segundo protesto perde ar pacífico e parte para o confronto

Manifestantes foram barrados por cordão de segurança próximo ao Maracanã e jogaram pedras contra os policiais, que revidaram com bombas de gás

Por Cecília Ritto e Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Atualizado em 10 dez 2018, 10h00 - Publicado em 30 jun 2013, 19h01

Poucas horas depois de uma caminhada pacífica ser concluída no entorno do Maracanã, um segundo protesto fez lembrar as cenas de confronto que o Rio de Janeiro viu nos atos mais violentos dos últimos dias. Por volta das 17 horas, os manifestantes saíram da Praça Saens Peña, no bairro da Tijuca, Zona Norte. Mas ao se aproximarem do estádio, na Avenida Maracanã, encontraram um forte cordão de segurança. Algumas pessoas jogaram pedras e objetos contra os policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, instalando a confusão generalizada.

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A maior parte do grupo de cerca de mil pessoas se dispersou. Prédios foram usados como refúgio e passageiros abandonaram ônibus que passavam pela via no momento do confronto. Estabelecimentos comerciais fecharam as portas. Policiais militares tinham o reforço do Batalhão de Choque e do Batalhão de Ação com Cães, que colocaram também veículos blindados nas ruas. Manifestantes resistem jogavam bombas caseiras e fogos de artifício contra os agentes.

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Diferentemente do primeiro ato, que atraiu muitas famílias e seguiu sem qualquer contratempo, neste a grande massa era formada por jovens, alguns cobrindo o rosto com máscaras ou camisetas e entoando gritos de guerra inspirados em hinos de times de futebol. À frente do grupo, caminhavam os manifestantes que invadiram um prédio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, de manhã.

Logo no início, o clima já era de tensão. Uma equipe da Rede Globo que se aproximava foi hostilizada por alguns manifestantes. Eles chegaram a cercar a reportagem, que se retirou do local. Quando a passeata começou, algumas pessoas não sabiam por onde seguir e acabaram entrando em uma rua que estava aberta à circulação de veículos, complicando o trânsito.

Reivindicações – Os protestos desse domingo pediam, principalmente, o fim da concessão à iniciativa privada do Maracanã, palco da grande final entre Brasil e Espanha pela Copa das Confederações. “Se o Maraca privatizar, o Rio vai parar”, gritavam eles, em uma adaptação à primeira frase do movimento, que pedia a redução da tarifa de ônibus. Entre as reivindicações ainda estavam o fim das remoções de moradores em áreas que receberão obras para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

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